quarta-feira, novembro 23

Goleiro Bruno se separa e pagará 2 salários a ex-mulher

O goleiro Bruno Fernandes, preso há 1 anos e 4 meses na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, está se separando oficialmente de Dayanne Rodrigues. O advogado dela, Francisco Simin, vai protocolar no Fórum Lafayette, na capital, o termo de acordo para separação consensual assinado por Bruno e Dayanne. O goleiro assinou o documento na noite de terça-feira, e segundo o advogado finalizou um acordo do rompimento que estava acertado pelo casal. Bruno atualmente é noivo de Ingrid Oliveira.

De acordo com Simin, o divórcio direto consensual será homologado por um juiz, como sinal da oficialização da separação. O magistrado poderá solicitar ou não uma audiência com a presença do casal. Ainda segundo o advogado ficou arbitrado que a partir do divórcio Bruno deverá pagar pensão de dois salários mínimos, um para cada filha do casal.

Bruno, a ex-esposa e outros seis pessoas são acusados de envolvimento no desparecimento e morte de Eliza Samúdio. Dayanne responde ao processo em liberdade e está tocando a vida. De acordo com Simin, ela mora na Região da Pampulha e dá aulas particulares para estudantes do ensino fundamental.

De acordo com o inquérito, Eliza e seu bebê, filho do goleiro, foram sequestrados por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, no Rio de Janeiro. Foram trazidos para o sítio de Bruno, em Esmeraldas, na Grande BH, em de junho de 2010. A vítima foi mantida em cárcere privado, mas foi morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Ele é apontado como o executor. A criança foi entregue à ex-mulher, Dayanne de Souza.

Bruno, Macarrão e Sérgio respondem por sequestro e cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Bola é acusado de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Dayanne Rodrigues, a ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro, o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva, e Wemerson Marques, o Coxinha ganharam a liberdade em dezembro e respondem por sequestro e cárcere privado. Apenas o motorista do goleiro, Flávio Caetano de Araújo, que também chegou a ser preso por suposto envolvimento no caso, está livre de todas as acusações.

Do Estado de Minas

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