No versículo cinco de Isaías 6 observamos que o profeta Isaías não oculta o seu pecado diante de Deus, mas o confessa rapidamente. Possivelmente, ele percebeu que não tinha saída e teve que declarar, sem rodeios, que era um homem de lábios impuros e vivia no meio de um povo de impuros lábios. Diante dos olhos de Deus, Isaías percebeu que sua vida estava desvendada e não havia meios de enganar o Senhor.
Perante a forte luz da glória de Deus suas sujeiras foram expostas, o que provavelmente o deixou numa situação muito constrangedora. Deus tudo vê e tudo sabe. O profeta teve consciência dessa verdade ao ter esta visão. Há um cântico (da Canzion) sobre esse assunto, que diz: "Teus olhos revelam que eu nada posso esconder / Tudo tu sabes de mim, quando vês o meu coração / E tudo tu podes ver bem dentro de mim / Leva minha vida a uma só verdade / Que quando me olhas nada posso ocultar."
Bem como Isaías, nós, os filhos de Deus, devemos ter esta honestidade em nossa adoração. Devemos aprender a nos abrir e dizer a Deus o que estamos sentindo, expor a ele nossos problemas, dificuldades, iniqüidades. Não foram poucas as vezes em que, dobrando os meus joelhos em oração, tentei ocultar assuntos que me faziam sentir desconfortável perante o Pai. Era como se eu dissesse: "Deus, quero falar contigo, mas não quero tocar naquele assunto. Quero te adorar, mas não quero abrir minha vida particular a você." Talvez, inconscientemente, pensei que Deus não tinha conhecimento dos meus problemas e pecados. De uma forma bem sutil, eu o estava enganando! Minha adoração não estava sendo sincera, honesta e aberta. Era como se o profeta Isaías, naquela visão, tentasse esconder o seu pecado "distraindo" Deus com as seguintes palavras de louvor: "Oh, Deus, que visão maravilhosa, que anjos lindos. Como és belo, Senhor!".
O pastor Judson Cornwall nos conta uma experiência pessoal muito interessante:
"Alguns anos atrás fui orar no meu gabinete pastoral. Ajoelhei-me e comecei a dizer: "Senhor, tu és maravilhoso! Eu te amo mais que a própria vida!" Nesse ponto, o Espírito me interrompeu, repreendendo: "Mentira! Você está com raiva de Deus!" E era verdade. No dia anterior, durante o culto da manhã, devido a algo que tinha acontecido, eu achei que Deus tinha sido muito injusto comigo, e agora sentia-me dominado pela raiva. Surpreendido no erro, confessei: "O Senhor tem razão. Estou com raiva de Deus."
O pastor dessa história aprendeu que Deus prefere que ele desabafe sua raiva (se é isso que está em seu coração) do que ficar fingindo estar com pensamentos e sentimentos amorosos. Deus requer de seus filhos apenas a verdade, e não a mentira, a dissimulação, o fingimento. De outro modo, a própria adoração que oferecermos não será baseada na verdade, mas na falsidade. Mentir a Deus é algo muito sério, ainda que façamos isso por vergonha, medo ou para encobrir nossos verdadeiros sentimentos.
No capítulo cinco do livro de Atos podemos meditar sobre a assombrosa conseqüência da insinceridade de Ananias e Safira para com o Espírito de Deus. Este infeliz casal tentou ludibriar os apóstolos com o dinheiro da venda de sua propriedade. Possivelmente eles não tiveram consciência da onisciência de Deus, que sabe todas as coisas e sonda os corações (ver declaração do salmista no Salmo 139). Ao ter conhecimento do caso, Pedro proferiu uma triste declaração a Ananias: "Não mentiste aos homens, mas a Deus." (Atos 5.4)
Que fim trágico teve Ananias e Safira! Querido irmão, não desrespeitemos a Deus com nossa adoração dissimulada! Mentir e enganar a Deus conscientemente expressa falta de temor e reverência. Lembre-se disso todas as vezes que você for adorar ao Senhor. Se você não está bem espiritualmente, confesse a Deus. Se você está magoado com alguém, conte a Deus. Se você está precisando de ajuda, peça ao Pai. Não diga que Deus é bom, é justo, é fiel, se você não acredita nisto. Não fique se fazendo de "santo" na presença de Deus, quando na verdade você está com uma desesperada vontade de desabafar e chorar suas dores! Que as máscaras que encobrem o nosso verdadeiro "eu" caiam diante do Altíssimo!
Neste ponto preciso esclarecer algo importante. Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe Dele (Mateus 15.7-9, 23.23-28), como já vimos anteriormente. Da mesma forma, observe como Ele se dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Apocalipse 2.1-5). A verdade pode parecer mais "indigesta" do que as belas frases religiosas que aprendemos por aí, mas Jesus afirmou que a prova de fogo com que se avalia a pureza da adoração é a verdade. Deus prefere que expressemos a verdade – mesmo que ela soe meio desagradável – a que façamos uma oração toda floreada mas insincera.
Onde não há verdade, não há verdadeira adoração. Onde não há sinceridade, não há reverência a Deus. Os verdadeiros adoradores têm consciência de que Deus é onisciente e que não há nada que se possa esconder dEle. Eles sabem que devem se achegar a Deus com franqueza e honestidade, para derramar suas vidas como o profeta Isaías fez diante daquela magnífica visão. Então, se você deseja se tornar um verdadeiro adorador, seja sincero diante de Deus, pois ele procura filhos que se exprimam sem artifício, sem intenção de enganar e de disfarçar o seu procedimento.
O escritor de Hebreus nos ensina algo precioso: "(...) cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa.(...)" (Hebreus 10.22) Deveríamos sempre nos achegar a Deus com sincero coração. É evidente que é difícil sermos completamente honestos sempre, mas é nosso dever lutar contra qualquer tipo de simulação presente em nossa adoração. Precisamos ser lembrados que Deus sabe todas as coisas; portanto é nossa escolha mentir ou dizer a verdade.
Perante a forte luz da glória de Deus suas sujeiras foram expostas, o que provavelmente o deixou numa situação muito constrangedora. Deus tudo vê e tudo sabe. O profeta teve consciência dessa verdade ao ter esta visão. Há um cântico (da Canzion) sobre esse assunto, que diz: "Teus olhos revelam que eu nada posso esconder / Tudo tu sabes de mim, quando vês o meu coração / E tudo tu podes ver bem dentro de mim / Leva minha vida a uma só verdade / Que quando me olhas nada posso ocultar."
Bem como Isaías, nós, os filhos de Deus, devemos ter esta honestidade em nossa adoração. Devemos aprender a nos abrir e dizer a Deus o que estamos sentindo, expor a ele nossos problemas, dificuldades, iniqüidades. Não foram poucas as vezes em que, dobrando os meus joelhos em oração, tentei ocultar assuntos que me faziam sentir desconfortável perante o Pai. Era como se eu dissesse: "Deus, quero falar contigo, mas não quero tocar naquele assunto. Quero te adorar, mas não quero abrir minha vida particular a você." Talvez, inconscientemente, pensei que Deus não tinha conhecimento dos meus problemas e pecados. De uma forma bem sutil, eu o estava enganando! Minha adoração não estava sendo sincera, honesta e aberta. Era como se o profeta Isaías, naquela visão, tentasse esconder o seu pecado "distraindo" Deus com as seguintes palavras de louvor: "Oh, Deus, que visão maravilhosa, que anjos lindos. Como és belo, Senhor!".
O pastor Judson Cornwall nos conta uma experiência pessoal muito interessante:
"Alguns anos atrás fui orar no meu gabinete pastoral. Ajoelhei-me e comecei a dizer: "Senhor, tu és maravilhoso! Eu te amo mais que a própria vida!" Nesse ponto, o Espírito me interrompeu, repreendendo: "Mentira! Você está com raiva de Deus!" E era verdade. No dia anterior, durante o culto da manhã, devido a algo que tinha acontecido, eu achei que Deus tinha sido muito injusto comigo, e agora sentia-me dominado pela raiva. Surpreendido no erro, confessei: "O Senhor tem razão. Estou com raiva de Deus."
O pastor dessa história aprendeu que Deus prefere que ele desabafe sua raiva (se é isso que está em seu coração) do que ficar fingindo estar com pensamentos e sentimentos amorosos. Deus requer de seus filhos apenas a verdade, e não a mentira, a dissimulação, o fingimento. De outro modo, a própria adoração que oferecermos não será baseada na verdade, mas na falsidade. Mentir a Deus é algo muito sério, ainda que façamos isso por vergonha, medo ou para encobrir nossos verdadeiros sentimentos.
No capítulo cinco do livro de Atos podemos meditar sobre a assombrosa conseqüência da insinceridade de Ananias e Safira para com o Espírito de Deus. Este infeliz casal tentou ludibriar os apóstolos com o dinheiro da venda de sua propriedade. Possivelmente eles não tiveram consciência da onisciência de Deus, que sabe todas as coisas e sonda os corações (ver declaração do salmista no Salmo 139). Ao ter conhecimento do caso, Pedro proferiu uma triste declaração a Ananias: "Não mentiste aos homens, mas a Deus." (Atos 5.4)
Que fim trágico teve Ananias e Safira! Querido irmão, não desrespeitemos a Deus com nossa adoração dissimulada! Mentir e enganar a Deus conscientemente expressa falta de temor e reverência. Lembre-se disso todas as vezes que você for adorar ao Senhor. Se você não está bem espiritualmente, confesse a Deus. Se você está magoado com alguém, conte a Deus. Se você está precisando de ajuda, peça ao Pai. Não diga que Deus é bom, é justo, é fiel, se você não acredita nisto. Não fique se fazendo de "santo" na presença de Deus, quando na verdade você está com uma desesperada vontade de desabafar e chorar suas dores! Que as máscaras que encobrem o nosso verdadeiro "eu" caiam diante do Altíssimo!
Neste ponto preciso esclarecer algo importante. Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe Dele (Mateus 15.7-9, 23.23-28), como já vimos anteriormente. Da mesma forma, observe como Ele se dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Apocalipse 2.1-5). A verdade pode parecer mais "indigesta" do que as belas frases religiosas que aprendemos por aí, mas Jesus afirmou que a prova de fogo com que se avalia a pureza da adoração é a verdade. Deus prefere que expressemos a verdade – mesmo que ela soe meio desagradável – a que façamos uma oração toda floreada mas insincera.
Onde não há verdade, não há verdadeira adoração. Onde não há sinceridade, não há reverência a Deus. Os verdadeiros adoradores têm consciência de que Deus é onisciente e que não há nada que se possa esconder dEle. Eles sabem que devem se achegar a Deus com franqueza e honestidade, para derramar suas vidas como o profeta Isaías fez diante daquela magnífica visão. Então, se você deseja se tornar um verdadeiro adorador, seja sincero diante de Deus, pois ele procura filhos que se exprimam sem artifício, sem intenção de enganar e de disfarçar o seu procedimento.
O escritor de Hebreus nos ensina algo precioso: "(...) cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa.(...)" (Hebreus 10.22) Deveríamos sempre nos achegar a Deus com sincero coração. É evidente que é difícil sermos completamente honestos sempre, mas é nosso dever lutar contra qualquer tipo de simulação presente em nossa adoração. Precisamos ser lembrados que Deus sabe todas as coisas; portanto é nossa escolha mentir ou dizer a verdade.
Andai no caminho da VERDADE!
JESUS TE AMA E EU TB!
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