domingo, novembro 14

MEC tenta identificar aluno prejudicado pelo Enem

O Ministério da Educação (MEC) tenta identificar os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que receberam prova com erro de impressão e não conseguiram trocá-la. Baseado na ata de cada sala, é feito mapeamento para localizar anotações dos fiscais de provas com possíveis ocorrências durante o teste.

Levantamento mostra que candidatos de seis estados, incluindo Minas, estão aptos a refazer o Enem. A estimativa é que 21 mil cadernos amarelos tinham erro de montagem, com menos de 90 questões. O ministro da Educação, Fernando Haddad, já sinalizou a possibilidade de repetir o exame em um só, uma vez que os principais erros se concentraram no primeiro dia do Enem.

Alunos que se sentiram prejudicados pelos erros nos cabeçalhos da folha de respostas podem pedir correção especial no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde este sábado. Uma aba foi aberta no endereço eletrônico para direcionar os vestibulandos. Caso o cartão-resposta tenha vindo com a ordem numérica errada, induzindo o aluno a marcar a resposta errada, é possível preencher o requerimento. Para entrar no sistema, basta fornecer o número do CPF e a senha de inscrição no Enem.

Na sexta-feira, o desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, da 5ª Região do Tribunal Regional Federal (TRF), derrubou a liminar da juíza federal do Ceará, Karla de Almeida Miranda Maia, que suspendia o Enem em todo o país e, horas depois, o MEC disponibilizou site para pedido do requerimento, além de divulgar os gabaritos das provas. Mas o procurador da República Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal do Ceará já entrou com agravo para que o tribunal reconsidere a liminar que suspende o exame. Com isso, novos capítulos da novela estão pôr vir esta semana e a decisão deve ser dada pela mesma juíza. A magistrada tem prazo de dois meses para avaliar a ação, o que pode invalidar esta edição do Enem.

Do Estado de Minas

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